Comentários recebidos sobre a mudança de periodicidade do Observatório, anunciada no Boletim de 06.02.09:

Maurício,

lamento muito a hibernação do Observatório. tem sido muito importante. Contudo, entendo as questões e desejo que volte, assim como o melhor ocorra para Mauricio! Espero que ambos desejos sejam compatíveis.
.....
Grande abraço,
Luís Fernando

IMAFLORA
R- Agradeço muito, desde já, a você, Luís Fernando, que foi uma das pessoas que sempre interagiu e deu sugestões relevantes para o trabalho que fiz durante esse tempo.
Um forte abraço,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 09:41:27 +0100
De: "Flavio Valente"
Caro Mauricio

Pena que voce vai ter que parar com a circulação do Observatório. Infelizmente não é fácil manter vivos projetos extremamente relevantes para os povos que sofrem as consequências da expansão desregrada do “desenvolvimento”, e para o meio ambiente.
Espero que voce consiga, em algum momento, retomar esta iniciativa.
Boa sorte
Flavio

Flavio Luiz Schieck Valente
Secretary General
FIAN International Secretariat
R- Caro Flávio,

Realmente é difícil obter recursos para implementar projetos com linha independente, compromissados com a população, e que produzam noticiário do interesse dela.
Mas vou continuar tentanto. Quem sabe, mais adiante, um novo projeto, ainda melhor, seja viabilizado?
Obrigado pela solidariedade e por sua frequência ao Observatório.
Como lembrei no email, o sítio continuará no ar, e sempre que tiver um documento que deseje divulgar me mande que o postarei e divulgarei na lista do boletim. A parte de downloads de documentos tem sido muito requisitada.
Um grande abraço,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 09:21:09 -0200
Caro Maurício,

Quero te agradecer por este “serviço” tão valioso que prestou.... Fui uma leitora assídua do Observatório e copiava algumas matérias para repassar para os dirigentes e funcionários da Fetraf. Vai fazer falta....
Eram notícias de primeira mão....
Vou tentar verificar teu blog ....
Mais uma vez meus agradecimentos... E um abraço amiga.

Agnes Vercauteren
Fetraf-Sul
R- Querida Agnes,
É bom saber que o trabalho era tão bem aproveitado por vocês.
Fico satisfeito em ter colaborado com o excelente trabalho que você e os companheiros da Fetraf-Sul fazem.
E vamos em frente, que ainda há muito que fazer, não é?
Abração,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 10:30:40 -0200
De: Muriel Saragoussi
Vai fazer falta!
um beijo e não deixe de dar notícias.
Muriel
R- Obrigado, Muriel.
Na realidade, o que estava no ar era uma parte muito pequena da proposta inicial, que previa a produção de matérias em uma pauta própria.
Acabei não conseguindo recursos para implementar a parte principal do projeto (aliás, nenhuma parte, fiz tudo com recursos próprios), e fiquei em um dilema entre manter como estava ou parar.
Enquanto foi prazeiroso, mantive. Mas nos últimos meses comecei a ficar muito insatisfeito por não poder ter matérias próprias, apenas coletando o que a mídia produzia e fazendo comentários, e depois de umas férias para reflexão decidi que o melhor era parar.
Sei que é uma pena, sei também (pelos vários emails que recebi hoje) que estava sendo útil para muitas organizações e pessoas, mas ficou insustentável.
Vou manter o sítio no ar porque a parte de documentos tem uma demanda excepcional, e farei atualizacões a cada semana ou dez dias, para não ficar muito defasado, e também oferecerei novos documentos.
Beijos,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 05:21:17 -0800 (PST)
De: DAlembert Jaccoud

Oi Mauricio, te parabenizo pelos 18 meses de informes diários, sei que foi difícil manter o ritmo. Espero que haja perspectivas para manter uma constância ao menos semanal - poderia ser mais analítico.... porque não cria um observatório com vários observadores, inclusive institucionais? Sinto falta de uma rede/ciclo de debates efetivos, o que seria mais produtivo que informes!
(É fácil dar idéias para os outros, não? Fica a sugestão)
Abção, D'al
R- Oi, Dal,
Obrigado.
Sua idéia é interessante, vou ver se consigo implementá-la.
Na realidade, o que estava no ar era uma parte muito pequena da proposta inicial, que previa a produção de matérias em uma pauta própria.
Acabei não conseguindo recursos para implementar a parte principal do projeto (aliás, nenhuma parte, fiz tudo com recursos próprios), e fiquei em um dilema entre manter como estava ou parar.
Enquanto foi prazeiroso, mantive. Mas nos últimos meses comecei a ficar muito insatisfeito por não poder ter matérias próprias, apenas coletando o que a mídia produzia e fazendo comentários, e depois de umas férias para reflexão decidi que o melhor era parar.
Sei que é uma pena, sei também (pelos vários emails que recebi hoje) que estava sendo útil para muitas organizações e pessoas, mas ficou insustentável.
Vou manter o sítio no ar porque a parte de documentos tem uma demanda excepcional, e farei atualizacões a cada semana ou dez dias, para não ficar muito defasado, e também oferecerei novos documentos.
Um forte e fraternal abraço,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 12:07:29 -0200
De: "Tania Pacheco"
Maurício,

Lamento. O que dizer? Pelo menos, foram 18 meses de trabalho importante e intenso...

Um abraço,
Tania.

Tania Pacheco
Combate ao Racismo Ambiental
R- Obrigado, Tânia.

Vou manter o sítio no ar porque a parte de documentos tem uma demanda excepcional, e farei atualizacões a cada semana ou dez dias, para não ficar muito defasado, e também oferecerei novos documentos.
Um abraço,
Maurício

Data: Sex, 6 Fev 2009 12:20:32 -0200
Amigo Mauricio,
entendemos as razões apresentadas, mas não poderiamos deixar de externar que as informações à tempo real, que recebiamos do Observatório, irão fazer muita falta. Já anotei seu blog para visitá-lo sempre. Pedimos que voce transmita esta mensagem a todo seu grupo. Forte abraço, do amigo de sempre
P I A U

Atenciosamente,

Luiz Piauhylino de Mello Monteiro
Advocacia Piauhylino Monteiro
R- Caro amigo Luiz,

Obrigado pela compreensão.
Na realidade, o que estava no ar era uma parte muito pequena da proposta inicial, que previa a produção de matérias em uma pauta própria.
Acabei não conseguindo recursos para implementar a parte principal do projeto (aliás, nenhuma parte, fiz tudo com recursos próprios), e fiquei em um dilema entre manter como estava ou parar.
Enquanto foi prazeiroso, mantive. Mas nos últimos meses comecei a ficar muito insatisfeito por não poder ter matérias próprias, apenas coletando o que a mídia produzia e fazendo comentários, e depois de umas férias para reflexão decidi que o melhor era parar.
Sei que é uma pena, sei também (pelos vários emails que recebi hoje) que estava sendo útil para muitas organizações e pessoas, mas ficou insustentável.
Vou manter o sítio no ar porque a parte de documentos tem uma demanda excepcional, e farei atualizacões a cada semana ou dez dias, para não ficar muito defasado, e também oferecerei novos documentos.
Um forte e fraternal abraço,
Maurício

Data: Sab, 7 Fev 2009 12:00:02 -0200
De: Kláudio Cóffani Nunes
Prezado Maurício,

Inicialmente: NÓS TE AGRADECEMOS, pela qualidade do Observatório.
É com pesar que recebemos esta notícia, pois o Observatório se tornou importante e confiável fonte de informaçoes para nós todos.
Espero que se restabeleça a força e sustentabilidade o mais breve possível
Que Deus os ilumine e abençoe.

Saudações de Solidariedade e Paz,
Klaudio Cóffani Nunes
Inst. Amb. Vidágua
Advogado e Consultor em Gestão Sustentável
R- Caro amigo Kláudio,

Eu agradeço suas palavras.
O Observatório não acabou, mas deixou de ser diário. Passará a ter atualizações semanais, em princípio, e incentivar mais debates.
Mas, sobretudo, continuará disponibilizando documentos e incentivando o debate. Você teria condições de escrever artigos (pequenos, uma lauda e meia +-) a cada 15 dias?
Como está o Vidágua, com o Rodrigo de prefeito?
Transmita a ele meus parabéns e votos de muito sucesso na gestão da Prefeitura, além de me colocar à disposição dele se achar que posso ajudar em alguma coisa.
Um forte abraço,
Maurício

Data: Sab, 7 Fev 2009 11:08:27 -0300
De: André Lima
Ola Mauricio,

Realmente o Observatório vem sendo um espaço importante pois facilitou sobremaneira o acesso a boa informação e reflexão a respeito do agronegócio no Brasil...principalmente em tempos em que há tanta informação disponível que fica dificil (desanimador) rastrear e separar o joio do trigo...o que é de boa origem o que não é.
Agradeço e parabenizo-o pelo teu empenho e constância, o que é fundamental para fazer a diferença nesse tipo de trabalho.
Mas tua mensagem significa que agora o observatório não terá uma periodicidade garantida? será semanal ou mensal? deixará de ser atualido com frequência ou será raramente atualizado? Não entendi bem ...
Abraço,
André
R- Obrigado, André.
No momento que estava escrevendo aquela nota ainda não havia decidido o que fazer, ou como fazer, daí ter ficado vago....
Mas agora, com algumas sugestões que chegaram, pretendo fazer atualizações semanais, especialmente para disponibilizar novos documentos. A demanda por documentação foi fantástica (15.006 downloads no período). A frequência também havia chegado em um bom nível, próximo a 200 acessos diários de diferentes pessoas. Mas continuar daquela forma estava muito insatisfatório para mim.
Entre as sugestões que chegaram, uma foi transformar o sítio em um espaço de debates. Você toparia escrever um artigo (pequeno) a cada 15 dias?
Abração,
Maurício

Data: Dom, 8 Fev 2009 18:57:09 -0200
De: "Mario Mantovani"
Grande
Mauricio

amigo e irmão obrigado pelo esforço e determinação foi de grande valia e muito orientou a SOS [Mata Atlântica] para atuação neste tema.. valeu!!!

putaabraço

Mario Mantovani
R- Caro amigão Mário,

Obrigado!
Sempre é bom saber que o trabalho feito teve utilidade, particularmente para pessoas bem informadas como você!
O Observatório continua no ar, mas com periodicidade "aproximadamente" semanal...
Continue contando comigo.
Putabraço!
Maurício

Data: Seg, 09 Fev 2009 18:24:34 -0300
De: Rafael Cruz

Maurício,
Quero agradecê-lo pelas ótimas informações que tem trazido. É uma pena que terá de ser interormpido.
Mantemos contato,
Abraços,
Rafael

Rafael Cruz
Departamento de Campanhas
Greenpeace Brasil
R- Obrigado, Rafael.
O Observatório continua, porém sem a periodicidade diária. Nos próximos meses terá edições semanais.
E a parte de documentos, muito demandada, segue sendo atualizada. Quando tiver algo, me envie.
Abraços,
Maurício



Sobre o 1º aniversário, 07.09.08

De: Jaime Sautchuk

Maurício,
estou acompanhando e, é claro, sempre presente.
Parabéns pelo seu trabalho.
Abraço amigo,
Jaime Sautchuk

#########################
De: Don Sawyer -ISPN
Maurício, parabéns!!!

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De: Sebastian Elola - Claes, Uruguai

Prezado Maurício,
parabéns pelo aniversário do observatório! seu conteúdo nos ajuda a refletir sobre a atualidade agropecuária e ambiental do Brasil e
porque não também de nosso país,
abraço e força para continuar,
Sebastián
CLAES

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De: João Alfredo Telles Melo
Caro amigo Mauricio,
Daqui de Fortaleza, com leitor assíduo (apesar da campanha me roubar quase todo o tempo) e colaborador bissexto, o meu grande abraço de parabéns. Longa vida ao Observatório!
João Alfredo

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De: Gustavo Souto Maior - Ibram/BSB
Parabéns, Maurício, pelo belo trabalho e pelo um ano de vida do Observatório!
Abraço, do
Gustavo

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De: Luís Fernando Guedes Pinto - Imaflora
parabens!

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De: Brent Millikan


Mauricio,

Parabéns pelo primeiro aniversário do Observatório, que já está fazendo uma boa contribuição para a democratização da informação sobre o agronegocio no Brasil e no mundo. Continue firme, com muita teimosia e perserverança, para podermos comemorar muitos outros aniversários!
abs, Brent

################


25 Jun 2008 14:01
O pesquisador uruguaio Sebastian Elola escreveu:

Assunto:Re: Uruguai entra na onda do governo brasileiro e reclama que importadores exigem muito de suas bananas

Que é isto...uma piada?
Uruguai não produz e nunca produziu bananas!

Sebastián

O editor respondeu:
Caro Sebastian,

Também achei que era piada, mas foi o que o jornal Valor Econômico (nacional, e com credibilidade crescente, substituindo o antigo Gazeta Mercantil), e eu propositadamente reproduzi e comentei, pois trata-se na realidade do Brasil usando o Uruguai, acerto entre diplomacias, para não parecer estar sozinho contra os critérios de compra que as empresas multinacionais e da Europa estão adotando por pressão das sociedades civis organizadas de vários países, e de ONGs como o Greenpeace.

Eu ia até verificar a produção de bananas no Uruguai, mas acabei sem tempo para buscar a informação.
Seu email veio em boa hora!
Obrigado!



20.06.08
Açúcar amargo: produzido a partir de condições desumanas de trabalho

"Na última safra, 47% da colheita no Estado de São Paulo foi mecanizada e, no país, estima-se que o corte da cana é mecanizado em não mais do que 25% da produção. No período de safra, os canaviais que são colhidos manualmente sofrem a queima pré-corte, para facilitar o trabalho dos cortadores.

Estudo do professor Francisco Alves, da Universidade Federal de São Carlos, revelou que "a produtividade média do trabalho no corte de cana, que em 1950 era de 3 toneladas de cana cortadas por dia/homem, no final da década de 1990 e início da presente década atingiu 12 toneladas de cana por dia, sendo que os cortadores de cana trabalham sob sol forte, sob os efeitos da fuligem expelida pela cana queimada e trajando uma indumentária que os protege da cana, mas aumenta sua temperatura corporal". Segundo apontam este e outros autores, o excesso de trabalho e as condições em que este ocorre explicariam as mortes súbitas, que já vitimaram dezenas de trabalhadores rurais cortadores de cana em São Paulo.

Muitos trabalhos científicos, como os realizados em Piracicaba/SP e Araraquara/SP, ambos por pesquisadores da USP, têm destacado que, em queimadas de biomassa, a combustão incompleta resulta na formação de substâncias potencialmente tóxicas, tais como monóxido de carbono, amônia, metano e o material fino, contendo partículas de alta toxidade - menores que 10 micrometros (PM10). A inalação dessas partículas em suspensão, cuja média aferida naqueles locais, na época da queima da cana, foi de 103 microgramas por metro cúbico, bem superior ao limite de 80 microgramas estabelecido pela Resolução CONAMA n. 03 de 1990, foi diretamente relacionada ao aumento, no mesmo período, do número de atendimentos de crianças e idosos em hospitais, para tratamento de problemas respiratórios.

Outros estudos realizados por pesquisadores brasileiros apresentaram evidências consistentes sobre os efeitos da poluição do ar, especialmente do material particulado fino, no adoecimento e morte por doenças cardiovasculares, sendo que, tanto efeitos agudos (aumento de internações e de mortes por arritmia, doenças do miocárdio e cerebral), como crônicos, por exposição em longo prazo (aumento de mortalidade por doenças cerebrovasculares e cardíacas), têm sido relatados.

O gás ozônio, formado a partir da reação entre poluentes atmosféricos, foi associado com o risco aumentado de morte prematura, mesmo quando está presente em concentrações muito baixas. Um estudo revelou que, durante a queima da cana-de-açúcar, em torno de 35% do nitrogênio aplicado no solo, na forma de adubo, é perdido para a atmosfera na forma de gases que são precursores do ozônio, representando esta perda não só um risco para a saúde pública mas, também, prejuízo para os produtores rurais.

Os dados acima colocam em evidência que a exposição a poluentes gerados durante o processo de queima da cana-de-açúcar constitui um importante fator de risco, a ser considerado na análise e associação das possíveis causas de adoecimento e morte de trabalhadores dos canaviais e de moradores das cidades próximas a plantações de cana.

A comprovação científica de que o método de produção atual de etanol, praticado no Brasil, é altamente prejudicial à saúde da população das cidades vizinhas às usinas e a constatação técnica, pelos órgãos de fiscalização do trabalho, de que os cortadores de cana encontram-se, por vezes, submetidos a condições aviltantes de trabalho, demonstra a necessidade imperiosa de o Estado Brasileiro exigir das indústrias do setor sucro-alcooleiro aqui instaladas, a adoção de mecanismos de produção condizentes com esta quadra da história.
Desse modo, não se pode mais tolerar a queima da palha da cana como etapa na produção do etanol, nem, tampouco, a submissão dos cortadores de cana a condições desumanas de trabalho, sob pena de a comunidade internacional se aproveitar dessa fragilidade para impor barreiras à aceitação do etanol produzido em nosso território."
Texto de:
Sônia Corina Hess, 46, engenheira química e doutora em química, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, consultora do Ministério Público do Trabalho e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual do Mato Grosso do Sul; e
Heiler Ivens de Souza Natali, 33, Procurador do Ministério Público do Trabalho, Vice-Coordenador do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento das Irregularidades Trabalhistas e Sociais nas Atividades Sucro-alcooleiras em Mato Grosso do Sul


10.04.08

09 Apr 2008 16:09:48
Ricardo Abramovay escreveu:

Meu caro Maurício
É um erro chamar a soja e o milho de culturas bioenergéticas, no caso brasileiro. O Observatório é muito bom e não pode dar este tipo de fora, sobretudo num tema tão polêmico. Da soja, apenas 18% vão para óleo e daí uma proporção pequena para diesel. Ninguém cultiva soja para produzir biodiesel: é sub-produto. E do milho nada vai para cultura energética.


O editor respondeu:

Obrigado pelas observações, Ricardo.
Eu deveria ter colocado um (sic), pois foram declarações do diretor da CONAB que eu simplesmente reproduzi, sem comentar...

07.04.08
Embargo do Ibama põe Mato Grosso em pé de guerra
6 Apr 2008 14:12:18
Sonia Hess escreveu:

Mauricio,
fico feliz por ter tido a oportunidade de mantermos contato. PARABENS PELO ÓTIMO TRABALHO QUE VENS REALIZANDO!!! As notícias que tens me mandado são, realmente, IMPERDÍVEIS!!!
Um abração
Sonia Hess
professora UFMS
03.04.08
Sobre a proposta da FAO de pagamentos por Serviços Ambientais

3 Apr 2008 10:14:10 ,
Sonia Hess escreveu:

Mauricio,
TOMARA QUE NAO DEMORE PARA QUE ALGUEM RESOLVA, EFETIVAMENTE, PAGAR PARA QUE OS PROPRIETARIOS NAO DESTRUAM AS FLORESTAS. O PROBLEMA E A PRESSA, PORQUE OS CORRENTOES ESTAO A MIL, NO CERRADO, PANTANAL E AMAZONIA!!!
Abs Sonia Hess

3 Apr 2008 15:01:10
O editor respondeu:
O problema, querida Sônia, é que eles acabarão "pagando" para não desmatar a floresta amazônica, mas vão se "esquecer" dos Cerrados!!!

PS: talvez o Pantanal, como já é uma "griffe" internacional, consiga atrair recursos..

3 Apr 2008 18:49:00
Sonia Hess escreveu:

É verdade, Maurício
nosso pobre cerrado está se acabando!!!
Também, quem é que mandou a gente gostar destas árvores mirradinhas e tortas, não é?
Um abração Sônia

01.04.08
Sobre a Moratória da Soja na Amazônia Legal

1 Apr 2008 07:37:31
Marco Antônio Sperb Leite escreveu:

Parabéns a você e a todos que articularam essa moratória.
Marco Antônio Sperb Leite


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01 Apr 2008 09:59:51
David L Hathaway escreveu:

Por falta de menção no release do Greenpeace Brasil a qualquer outro fator ambiental ou social que não seja o desmatamento propriamente dito, alguém poderia até inferir que a monocultura da soja transgênica banhada em glifosato não ameaça biomas amazônicos. Não acredito que esta seja realmente a postura do Greenpeace. Mas haverá algum acordo explícito ou de cavalheiros entre os integrantes deste GTS para não se tocar em "outros" assuntos (transgênicos, agrotóxicos, monocultura, modelo exportador, etc.) no âmbito desta campanha?

Caro David,

Eu acompanhei o processo e posso lhe garantir que não houve qualquer "acordo de cavalheiros".

Por ser a questão da campanha ambientalista do Greenpeace no exterior focada no "desmatamento", só isso foi verificado e, mesmo sendo "apenas" "só isso", já foi uma tarefa hercúlea.

Se não se desmata e nem planta soja, não há porquê exigir que "não se plante" soja transgênica...

Até onde sei, também, foram encontrados pequenos (relativamente) desmatamentos, inferiores a 50ha, junto a plantios já existentes, indicando intenção de ampliar. O "filtro" anterior na análise das imagens era algo como 100ha (não tenho certeza, pois precisaria consultar alguns docs.), mas nesses casos houve uma nova verificação de campo para ter certeza que a soja não havia sido plantada.

Ampliar para outros temas, e para o Cerrado (que era e é meu objetivo, embora esteja fora do processo), é uma questão de pressão da sociedade civil organizada. havendo pressão, consegue-se avançar, havendo acomodação e desilusão prévia, fica tudo igual.

Vou publicar seu comentário e minha resposta no Observatório que circula amanhã.
Um grande e fraternal abraço,
Maurício Galinkin

Editor
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1 Apr 2008 10:01:11
Edilberto Sena escreveu:

Prezado Maurício - shalom
Não sei como mandar este comentário para o setor OPINIÃO aí do site, por isso te mando por aqui e tu podes colocar o lugar certo:
Comentário sobre o aclamado sucesso da moratória da compra de soja em terras desmatadas na Amazônia.

Não é correto atribuir à moratória a diminuição do plantio de soja aqui na região de Santarém, pelo menos, à propalada moratória de Abiove, Anec e Ongs (diga-se de passagem que nosso movimento social, Frente em Defsa da Amazônia retirou-se da moratória por achá-la ficção para europeu ver). Outros fatores contribuiram para a diminuição do plantio de soja na Amazônia no ano passado, tais como a queda do dólar, o abastecimento de soja do mercado mundial e as dívidas dos sojeiros, que o governo federal complacente acabou cedendo à bancada ruralista.

Além disso, temos informação de gente que monitorou e afirma que, mesmo não tendo plantado soja em terras novas deflorestadas, mas florestas anexas aos plantios em terras amansadas, foram derrubadas. Como nós nativos desta região sabemos que não se planta soja (planta exótica à nossa região) no primeiro ano de derrubada, primeiro se amansa a terra em dois anos e no terceiro é que se planta a soja, por isso não acreditamos no tal sucesso da moratória. Quando participamos de algumas reuniões com Abiove, Anec e ONGs e propuzemos que a moratória da soja na Amazônia começasse a ser conferida desde dezembro 2003 e fosse por dez anos, não concordaram. Disseram que deveríamos ir até o fim de julho 2008 e, se não fosse suficiente que se iria mais adiante. Eles sabiam que nossa proposta seria eficaz na busca de uma verdadeira proteção da floresta.

Então, não se pode dizer agora que a moratória da soja foi um sucesso em defesa da Amazônia. Aqui na região de Santarém soja tem sido prejuízo para a agricultura familiar e para a floresta. E os próximos anos deverão ser monitorados para se ver até que ponto, pelo menos diminuirá a destruição da floresta. Ainda mais agora, quando o governo federal complacente com o agronegócio acaba de assinar mais uma famigerada Medida Provisória legalizando a grilagem de terras de até 1.500 hectares
.



10.03.08
Assunto:
Biomicídios Consentidos

Mauricio,
muito obrigada e PARABENS PELA CLAREZA, DIANTE DE TANTAS MENTES TOTALMENTE NUBLADAS, QUE DOMINAM A MIDIA BRASILEIRA.
Um abração
Sonia Hess
professora UFMS

29.02.08

29 Feb 2008 0
Assunto: sobre o Vanderlei de Castro

Conheci o Vanderlei desde 1988, e foi ele que me conectou com “a questão indígena”. Ele foi não apenas um mestre animado mas também um exemplo energético nos movimentos sociais das minorias no Cerrado e Amazônia. Ele passou o fogo para muitos pessoas e eu continuei sentindo esta inspiração num outro plano espiritual.
Sentiremos uma falta deste lutador quem tanto amou as riquezas do Cerrado.

Frans Leeuwenberg, presidente, Sociedade de Proteção e Utilização do
Meio Ambiente/PUMA

26 Feb 2008
17:02:16

A questão a ser respondida pela governadora é QUEM é leva o prejuízo?, se ELA ou o ESTADO?, pois me parece que atividade ilegal não paga imposto, e o contrabando tem seus beneficiários.
O Ministério Público já poderia começar uma investigação a partir desta linha.

Candido Requião
Jequié-Ba

22 Feb 2008 21:30:50
Re: [gtfloresta] Estado combate criminosos na Amazônia, não trabalhadores, diz Marina
Carta ao Observatório

Compreendo a boa intenção da ministra Marina Silva - de querer sinalizar justiça e não retaliações genéricas por parte do Poder Público - mas não podemos fingir que desconhecemos a realidade, caso contrário as soluções não poderão ser construídas. É preciso reconhecer que em Tailândia - e não é caso isolado - os trabalhadores dependem dos criminosos. E não só os trabalhadores das serrarias, mas também do hotel, dos restaurantes, do posto de gasolina, da prefeitura, do prostíbulo, da farmácia. Lembro da pequena gráfica que tem na cidade, onde eu tive em 2002, e que costumava se dedicar a imprimir guias de ATPF falsos. É preciso assumir mesmo o Estado de Direito e mudar o papel do Poder Público, de promotor de ilegalidades para afirmador da justiça e ordenador do espaço territorial. Quantas Tailândias estão nascendo em Rondônia, só como exemplo, ao longo da BR-425 e, em geral, na área de abrangência das usinas do Rio Madeira? Seria interessante a ministra fazer um sobrevôo, e pensar o que irá dizer aos futuros trabalhadores de lá. Em tempo: promover soluções alternativas para estes trabalhadores vai custar muito, mas muito caro. O governo está disposto em pagar a conta?

Roberto Smeraldi
Amigos da Terra -Amazônia Brasileira

Resposta do editor:
Caro Roberto,
Concordo inteiramente contigo. Ou o Estado de Direito existe plenamente, ou não existe. Meia gravidez é fenômeno ainda desconhecido....
Em meu comentário asssinalei que os madeireiros são, provavelmente, donos de empresas em outras atividades e do poder político local, pois certamente foram os primeiros a chegar e foram implantando os serviços para uma cidade de agora 67 mil hab., 70% funcionando dessa economia ilegal.


21 Feb 2008 09:42:19
Re: Embargo da UE à carne e marcar trabalhador a ferro quente pouco repercutem no Brasil
Mauricio,
tu ja percebeste que, nos últimos tempos, nenhuma notícia repercute? Os brasileiros (e não só eles) estão totalmente domados, anestesiados, como era de se esperar. MATRIX VENCEU, e neste mundo de sonhos, só o que importa é distrair-se, alimentar-se e, eventualmente, procriar. Qualquer coisa que perturbe este sonho, logo é esquecida. Nao há nada grave acontecendo, nenhuma ameaça que mereça a atenção por mais de 5 minutos...
LEGAL ESTE MUNDINHO VIRTUAL, NÃO É?
Um abração
Sonia Hess
professora UFMS

19 Feb 2008 11:01:58
Re: Crueldade no tratamento do gado leva ao "recall" de 71.000 t de carnes nos USA
Maurício
Eu não como carne alguma desde janeiro de 1998, justamente por não querer participar da crueldade para com os animais.
Sinceramente, eu não consigo nem pensar no que é feito com bovinos, suinos, aves... em nosso atual sistema de produção. A meu ver, carnes provenientes do tratamento cruel dos animais, não podem trazer saúde ou paz a quem as consome.
Vivo no MS, onde há mais de 10 bovinos/habitante. Claro que não posso falar o que penso sobre isto, porque logo alguém me chama de radical...
Eu amo os animais como se fossem amigos próximos, e minha dor não tem tamanho, quando penso na dor deles. Penso que, na medida em que a humanidade evoluir na direcao do amor, o que esta acontecendo hoje contra os animais vai ser encarado com sentimentos de assombro e tristeza semelhantes aqueles que temos ao lembrarmos dos horrores praticados contra os escravos.
TOMARA QUE TUDO ISSO NÃO DEMORE A MUDAR!!!
Um grande abraço
Sonia Hess
professora UFMS