Congresso Brasileiro de Fruticultura prova repositor hidroeletrolítico natural e biscoitos feitos com arroz e cascas de uvas, novos produtos da Embrapa

No XXI Congresso Brasileiro de Fruticultura em Natal, RN, entre os dias 17 e 22, a Embrapa Agroindústria de Alimentos apresentará no estande da Embrapa dois novos produtos alimentícios e diversos trabalhos desenvolvidos a partir de projetos de pesquisa, todos relacionados com o tema do evento: “Frutas: Saúde, inovação e sustentabilidade”.

Estarão à disposição para degustação e esclarecimentos o “repositor hidroeletrolítico clarificado” elaborado a partir de sucos de frutas e o biscoito feito a partir da farinha mista de arroz e casca de uva, inovando com as técnicas de microfiltração em unidade de membranas tubulares e extrusão termoplástica, respectivamente. “O objetivo do repositor é repor os sais minerais perdidos no suor durante a atividade física, seu diferencial é que sua composição consiste em ingredientes naturais e mais saudáveis, com vitaminas da própria fruta, sem uso de conservantes químicos. Já o biscoito aproveita subprodutos como restos de arroz seco e a casca de uva, o que lhe confere mais vitaminas que os demais e produção sustentável”, antecipa o analista da Embrapa, Leandro Leão.

Além disso, as analistas Flávia Santos e Henriqueta Barboza e os pesquisadores Marcos Fonseca e Lourdes Cabral, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, apresentarão pôsteres referentes a seus trabalhos com frutas como banana, cajá, maçã, amora, uva, caju e mamão, inclusive da variedade “Sunrise Solo”.

O XXI Congresso Brasileiro de Fruticultura será realizado no Centro de Convenções de Natal, é promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura e realizado pela EMPARN, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte, UFERSA, Universidade Federal do Semi-Árido e Embrapa Tabuleiros Costeiros. Além do setor produtivo, reúne pesquisadores, estudantes, professores, profissionais do ramo, instituições de ensino, de pesquisa e de extensão.
Fonte: Caio Fidry e João Eugênio Diaz Rocha, Embrapa Agroindústria de Alimentos
Mais informações:
Leandro Leão
leandro@ctaa.embrapa.br

“Transferência de Tecnologia e Inovação” reúne especialistas no Rio

Pesquisadores e técnicos engajados no processo de transferência de tecnologia e inovação terão oportunidade de discutir os entraves e as alternativas para estas atividades. As posições de governos, de centros de pesquisa e de empresas privadas, além de casos de sucesso no Brasil e no exterior, serão colocadas na mesa durante o Seminário de Transferência de Tecnologia e Inovação, de 25 a 27 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento é uma realização da Embrapa, Sebrae Rio e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

“Queremos discutir pontos comuns em diferentes setores que poderão jogar luz nas principais dificuldades e aproximar centros de pesquisa e empresas privadas no que toca aos entraves e forças que influenciam a transferência de tecnologia”, explicou Marcos Maia, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, um dos coordenadores do evento.

O Seminário terá a presença de pesquisadores e técnicos de Portugal, Espanha, Chile e Estados Unidos que trabalham com arranjos institucionais para transferência de tecnologia e inovação. Em comum, as articulações que partem das universidades e institutos de ciência e tecnologia para que o conhecimento torne-se inovação no setor produtivo.

Na outra ponta, representantes da Sadia, Vitalis e Bioexx mostrarão como essas empresas ligadas a agroindústria de alimentos beneficiaram-se com o conhecimento gerado nos centros de pesquisa, destacando as oportunidades e as barreiras que tiveram que superar.

Brasken e o Pólo de Biotecnologia do Rio de Janeiro (Bio-Rio) apresentaram um outro prisma: os arranjos institucionais como forma de transferência e inovação. Para fechar, Petrobras, Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) e o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp) falam da experiência no setor de petróleo e gás.

O Seminário será no Auditório da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), no centro do Rio. Programação e inscrições pelo site
https://www.metaeventos.net/inscricoes/menus1.php?id=420.
Outras informações: (21) 2220-2097 ou meta@wb.com.br

Mais informações:
Marcos Maia (mmaia@ctaa.embrapa.br)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
21 3622 9748

Fonte: Soraya Pereira, Embrapa Agroindústria de Alimentos


WORKSHOP:


Sistemas Camponeses de Produção de Alimento e Energia

com ROMARIO ROSSETTO, da Cooperativa Mista de Produção, Industrialização e Comercialização de Biocombustíveis do Brasil - Cooperbio

Data: 21 de maio de 2010 – 14 h
Local: CPDA-UFRRJ
Av. Presidente Vargas, 417 – 6. andar
Centro – Rio de Janeiro, RJ
Contato: Diva Faria oppa@ufrrj.br
tel 2224 8577 r. 214 fax 2224 8577 r.221


Seminário acadêmico na FEA/USP, sexta-feira dia 14/05:
VALORES DE VIDA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Inovações no Relatório de Desenvolvimento Humano

Prof. Dr. Flavio Comin (Economista Sênior do Pnud e coordenador do Relatório de Desenvolvimento Humano do Brasil)
Debatedor: Prof. Dr. Eduardo Giannetti da Fonseca (Insper)

O Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro (RDH) 2009/2010, que está em preparação, escutou no ano passado mais de 500 mil pessoas para definir o seu tema. A resposta: para termos uma vida melhor 'de verdade' (expressão que aparecia na pergunta que fizemos) precisamos de mais respeito, responsabilidade, tolerância, etc. Em particular, precisamos de valores humanos para ter uma educação de qualidade e uma sociedade com menos violência. O desafio de transformar esse objeto de pesquisa em um relatório foi significativo. Como resultado, estamos agora produzindo o segundo caderno do RDH, que explora o papel dos valores para o desenvolvimento (com ênfase nas questões da educação, violência e família) e apresenta os resultados de uma pesquisa inédita feita em caráter nacional sobre o Perfil dos Valores dos Brasileiros. Esse caderno será apresentado ainda em rascunho nesse seminário, propiciando uma oportunidade para que os participantes registrem suas críticas e sugestões com efeito prático sobre a escrita final do caderno. Todas as contribuições serão devidamente reconhecidas nominalmente no Relatório, do qual já há um primeiro caderno que pode ser baixado da internet: http://www.mostreseuvalor.org.br/downloads/caderno1_rdh.pdf.
Quando: Sexta-feira, dia 14/05 às 11:30
Onde: Sala da Congregação da FEA/USP - Av: Prof. Luciano Gualberto, 908 ? Cidade Universitária, São Paulo.
O evento será transmitido pela internet: www.iptv.usp.br/
Não é necessária inscrição prévia.
Informações: 3091-58 02/58 03
Coordenador: Prof. Dr. Marcos Rangel

07.10.09
Seminário Internacional
Segurança Alimentar e Segurança Energética: estratégias da expansão da produção de alimentos e de biocombustíveis na Europa e no Brasil

21 a 23 de outubro de 2009 - Rio de Janeiro


Sécurité Alimentaire et Sécurité Énergétique: stratégies d’expansion de la prodution d’aliments et de agrocarburants en Europe et au Brésil
21 au 23 Octubre 2009 - Rio de Janeiro

O DEBATE sobre a produção de alimentos versus a produção de biocombustíveis (etanol, biodiesel etc.) vem tomando a agenda de pesquisas, o universo das análises, dos programas governamentais, das ações das agências multilaterais, das estratégias empresariais, de movimentos sociais, além de rodadas e negociações internacionais. O Brasil, em particular, tem assumido uma posição de destaque no âmbito dessas discussões, bem como, no contexto dos países europeus, a França mostra especial interesse no tratamento desse tema. O projeto de seminário internacional ora proposto visa aprofundar a discussão em torno desse ponto, explorando limites, alcances, sinergias e conflitos, com base nos resultados de estudos especializados, particularmente aqueles afeitos às áreas de Ciências Humanas e de Ciências Sociais Aplicadas.


LE DÉBAT sur la production de denrées alimentaires versus la production de biocarburants (éthanol, biodiesel, etc.) occupe aussi bien l´ agenda de la recherche académique que celle des programmes gouvernementaux, des institutions multilatérales, des stratégies d´ entreprises, des mouvements sociaux ou , encore, des négociations internationales. Le Brésil, em particulier, a assumé une position centrale dans le cadre de ces discussions et, dans le contexte des pays européens, la France a montré un intérêt gradissant quant à la compréhension de cette problématique. Le présent séminaire international a pour but d´ approfondir le débat autour de cette problématique, em explorant ses limites, son champ d’application, ses synergies et ses conflits à partir des résultats d’études spécialisées issues, em particulier, des sciences humaines et sciences sociales appliquées.

dia
data_21
17h MESA DE ABERTURA
OUVERTURE
Nelson Jorge Moraes Mattos • Coordenador de Produção Integrada ao Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRRJ, Rio de Janeiro
Rosa Freire Furtado • Presidente do Centro Celso Furtado, Rio de Janeiro
Afrânio Raul Garcia Jr • Diretor do CRBC/EHESS, Paris, França
Ricardo Henriques • Assessor da Presidência, BNDES, Rio de Janeiro
Eli Diniz • Coordenadora do INCT/PPED/UFRJ, Rio de Janeiro
Hugues Goisbault • Cônsul da França no Rio de Janeiro
Jean-Guillaume Bretenoux • Embaixada da França, Brasília
Joaquim Soriano • Coordenador do NEAD/MDA, Brasília
John Comerford • Coordenador do CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Sergio Leite • Coordenador do OPPA/CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro

17h30 CONFERÊNCIA MAGNA
• SEGURANÇA ALIMENTAR E SEGURANÇA ENERGÉTICA: ESCOLHAS POLÍTICAS E ESCOLHAS ECONÔMICAS
CONFERENCE MAGNA
• SÉCURITÉ ALIMENTAIRE ET SÉCURITÉ ÉNERGÉTIQUE: CHOIX POLITIQUES ET CHOIX ÉCONOMIQUES
Christian Comeliau • IUED, Genebra, Suíça e EHESS, Paris, França

dia
data_22
9h30 MESA 1

• SEGURANÇA ALIMENTAR E BIOCOMBUSTÍVEIS: QUESTÕES PENDENTES NA AGENDA INTERNACIONAL
COMMUNICATIONS 1
• SÉCURITÉ ALIMENTAIRE ET BIOCARBURANTS: QUESTIONS EN ATTENTE POUR L´ AGENDA INTERNATIONAL
Coordenação Nelson Delgado • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Expositores
Adriano Campolina • ActionAid/América Latina, Rio de Janeiro
Guillaume Ernst • AFD, Paris, França
Roberto Grün • UFSCar, São Carlos
Renato Maluf • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro e CONSEA, Brasília
13h Almoço Déjeuner

14h MESA 2
• A PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E AS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO: IMPASSES E ALTERNATIVAS
COMMUNICATIONS 2
• PRODUCTION DE BIOCARBURANTS ET STRATÉGIES DE DÉVELOPPMENT: IMPASSES ET ALTERNATIVES
Coordenação
Georges Flexor • IM e CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Expositores
Antonio Barros de Castro • IE/UFRJ, Rio de Janeiro
John Wilkinson • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Michel Villette • AgroparisTech, Institut des Sciences et Industries du Vivant et de l’Enseignement, Paris, França

16h30 MESA 3
• RECURSOS FUNDIÁRIOS, MATRIZ ENERGÉTICA E DILEMAS SOCIOAMBIENTAIS E ALIMENTARES
COMMUNICATIONS 3
• RESSOURCES FONCIÈRES, MATRICE ÉNERGÉTIQUE ET DILEMMES SOCIO-ENVIRONNEMENTAUX ET ALIMENTAIRES
Coordenação
Jorge Romano • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Expositores
Emilio La Rovère • COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro
Jacques Weber • CIRAD, Paris, França
René de Carvalho • IE/UFRJ, Rio de Janeiro

dia
data_23
9h30 MESA 4
• CONFLITO DE INTERESSES, ATORES SOCIAIS E IMPACTOS DOS PROCESSOS DE RECONVERSÃO PRODUTIVA
COMMUNICATION 4
• CONFLIT D´INTÉRÊT, ACTEURS SOCIAUX ET IMPACTS DES PROCESSUS DE RECONVERSION PRODUCTIVE
Coordenação
Afrânio Raul Garcia Jr • CRBC/EHESS, Paris, França
Expositores
Celine Bessière • Université Paris Dauphine, Paris, França
Marilda Menezes • UFCG, Campina Grande
Moacir Palmeira • PPGAS/MN/UFRJ, Rio de Janeiro
Ricardo Abramovay • FEA/USP, São Paulo

11h30 MESA 5
TRABALHO, CONDIÇÕES DE VIDA E ESTRATÉGIAS DE INSERÇÃO SOCIAL
COMMUNICATION 5 • TRAVAIL, CONDITIONS DE VIE ET STRATÉGIES D´INSERTION SOCIALE
Coordenação
Leonilde Medeiros • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
Expositores
José Roberto Novaes • IE/UFRJ, Rio de Janeiro
Marcel Djama • CIRAD, Paris, França
Maria Aparecida Moraes • UNESP e UFSCAR, São Carlos

13h30 Almoço Déjeuner

14h30 MESA 6
• OS DESAFIOS DAS ESTRATÉGIAS E DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS NO CONTEXTO DA BIOENERGIA
COMMUNICATION 6 • ËNJEUX DES STRATÉGIES ET DES POLITIQUES ENVIRONNEMENTALES DANS LE CONTEXTE DES BIOCARBURANTS
Coordenação
Clóvis Cavalcanti • UFPE e Fundação Joaquim Nabuco, Rio de Janeiro
Expositores
Antonio Ioris • University of Aberdeen, Escócia
Sérgio Eduardo Weguelin Vieira • Superintendência de Meio Ambiente, BNDES, Rio de Janeiro
Miguel Rossetto • Petrobras Biocombustível, Rio de Janeiro
Peter May • CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro

17h30 ENCERRAMENTO
• RUMO A CIVILIZAÇÃO VERDE: DILEMAS, ALCANCES E LIMITES DAS NOVAS ESTRATÉGIAS AGROALIMENTARES E BIOENERGÉTICAS
CLÔTURE
• EN DIRECTION À LA CIVILIZATION VERTE: DILEMMES, ATTENTES ET LIMITES DES STRATÉGIES AGROALIMENTAIRES ET BIOÉNERGÉTIQUES
Ignacy Sachs • CRBC/EHESS, Paris, França
 

LOCAL DO EVENTO
BNDES - Av. Chile, 100 - Centro, Rio de Janeiro, RJ

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria Administrativa - Av. Presidente Vargas 417 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP 20071-003


Correio eletrônico: frbr2009seminario@uol.com.br - Telefone: 21 2224.8577 ramal 214





22.09.09
Convite para o lançamento

A autora Juliana Santilli, a Editora Peirópolis e o IEB convidam para o lançamento da publicação “Agrobiodiversidade e Direitos dos Agricultores”.

Dia 1º de outubro (quinta-feira) de 2009, às 19 horas, no Café Daniel Briand, SCLN 104, Bloco A, Asa Norte, Brasília - DF.

Sumário de “Agrobiodiversidade e Direitos dos Agricultores”

Este livro analisa o impacto do sistema jurídico sobre a agrobiodiversidade (ou biodiversidade agrícola) – a diversidade de espécies, variedades e ecossistemas agrícolas. Discorre sobre as origens da agricultura e os diferentes sistemas agrícolas existentes no mundo e no Brasil. Sob uma perspectiva interdisciplinar, discute o conceito de agrobiodiversidade e suas interfaces com segurança alimentar, nutrição, saúde, sustentabilidade ambiental, mudanças climáticas e agrocombustíveis.
Em linguagem didática e acessível, o livro analisa os impactos sobre a agrobiodiversidade produzidos pelas Leis de Sementes e de Proteção de Cultivares, Convenção Internacional para Proteção das Obtenções Vegetais, Convenção sobre Diversidade Biológica, Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura e legislação nacional de acesso aos recursos genéticos. Discute ainda as formas de implementação dos direitos dos agricultores no Brasil e em outros países e analisa as interfaces entre o movimento s
oftware livre, os commons e as sementes, os instrumentos jurídicos de proteção ao patrimônio cultural e os sistemas agrícolas, as áreas protegidas e as indicações geográficas.
 
Sobre a autora
 Juliana Santilli é Promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal, e já atuou nas áreas de meio ambiente, patrimônio cultural, consumidor, criminal e direitos humanos. É doutora em Direito (área de concentração: Direito Socioambiental) pela PUC-PR, sócia e professora do curso de Direito Ambiental do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e sócia-fundadora do Instituto Socioambiental (ISA). 
É pesquisadora do programa "Populações locais, agrobiodiversidade e conhecimentos tradicionais na Amazônia brasileira", desenvolvido pelo Institut de Recherche pour le Développement (IRD) e a Unicamp, com a participação do ISA.
Durante o doutorado, participou dos programas de treinamento internacional
Contemporary Approaches to Plant Genetic Resources, Conservation and Use, da Universidade de Wageningen, na Holanda, e da École Thématique Internationale Agrobiodiversité: des hommes et des plantes, do Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (CIRAD) e do IRD, na França.
É autora de
Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural e de diversos artigos sobre direitos socioambientais.

Para adquirir o livro acesse:
www.iieb.org.br ou www.editorapeiropolis.com.br
Contatos da autora: juliana.santilli@superig.com.br
 



08.09.09

O Autor, a Cortez Editora e a Oxfam Internacional convidam para as conferências e lançamentos do livro
DA POBREZA AO PODER, de Duncan Green

Apresentação edição brasileira: Embaixador Rubens Ricupero
Prefácio de Amartya Sen

Programação do lançamento no Brasil:

Rio de Janeiro, RJ
• 13 de setembro de 2009, (domingo), às 16 h.
Local: Stand da Cortez Editora, Pavilhão Laranja, na Rua C12/B11, na Bienal Internacional do Livro,
no Riocentro, na Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Lançamento e autógrafos Duncan Green
• 14 de setembro de 2009, (segunda-feira), às 19 h.
Local: Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon – Rio de Janeiro – RJ
Lançamento e autógrafos Duncan Green

São Paulo, SP
• 15 de setembro de 2009 (terça-feira), às 19 h.
Local: PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 3º andar, na Sala 333,
na Rua Monte Alegre, 984 – Perdizes – São Paulo – SP – Informações: (11) 3611-9616
Conferência com tradução simultânea.
DA POBREZA AO PODER: um novo pacto para um novo século
Palestrantes:
Duncan Green
Embaixador Rubens Ricupero – Diretor da Faculdade de Economia e Relações Internacionais da Fundação
Álvares Penteado (FAAP)
Cida Bento – Diretora Executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade – CEERT
Marco Aurélio Nogueira – Professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Professor do Departamento
de Educação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Coordenação de Mesa:
Marcos Cezar de Freitas – Professor Livre-Docente do Departamento de Educação da Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), campus Guarulhos
Confirmar presença: eventos@cortezeditora.com.br • Vagas LIMITADAS

Brasília, DF
• 16 de setembro de 2009 (quarta-feira), às 19 h.
Local: Livraria Cultura – CasaPark Shopping Center, SGCV – Sul – Lote 22 – Brasília – DF
Lançamento e autógrafos Duncan Green
• 17 de setembro de 2009 (quinta-feira), das 8h30 às 10 h.
Local: Auditório do IPEA (subsolo), SBS – Quadra 1 – Bloco J – Ed. BNDES
Brasília – DF – Informações: (61) 3315-5108
Conferência com tradução simultânea.
DA POBREZA AO PODER: um novo pacto para um novo século
Palestrantes:
Duncan Green
Marcio Pochmann – Presidente do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Katia Maia – Chefe do Escritório de Oxfam Internacional em Brasília
Coordenação Mesa:
Jorge Abrahão de Castro – Diretor de Estudos Sociais do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Recife, PE
• 17 de setembro de 2009 (quinta-feira), às 18 h.
Local: Bristish Council – Empresarial Thomas Edison,
na Av. Agamenon Magalhães, 4775 – 8º Andar – Recife – PE – Informações: (81) 3974-5400
Conferência com tradução simultânea.
DA POBREZA AO PODER: um novo pacto para um novo século
Palestrantes:
Duncan Green
Betânia Ávila – Coordenadora do SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia
Jorge Jatobá – Consultor em Economia e Planejamento
Coordenação Mesa:
Plínio Pereira – Assessor de Políticas da Oxfam – GB



24.08.09

A EMPRESA VERDE é o título do livro a ser lançado e da palestra que Elisabeth Laville, professora da École des Hautes Études Commerciales, fará na FEA nesta terça-feira, 25 de agosto. Elisabeth Laville é uma das personalidades européias mais experientes na questão da responsabilidade socioambiental corporativa.
Michael Conroy, autor de Branded! How the 'Certification Revolution' is Transforming Global Corporations, que está na FEA como pesquisador visitante com apoio da FAPESP, será o debatedor deste evento.
Sala da Congregação da FEA/USP (Avenida Professor Luciano Gualberto, 908. São Paulo), das 11:30 às 13:30.
O evento será em inglês, transmitido ao vivo e posteriormente ficará disponível em http://iptv.usp.br/overmedia/home.jsp

28.07.09

2ª Consulta Iniciativa Brasileira sobre Verificação da Atividade Agropecuária

 A Iniciativa Brasileira sobre Verificação da Atividade Agropecuária solicita sua contribuição sobre a segunda minuta de Princípios e Critérios anexada. Mais uma vez, consideramos sua participação especialmente relevante para o processo de construção dessa iniciativa brasileira sem precedentes.

A Iniciativa visa a estimular mudanças socioambientais no setor  agropecuário brasileiro, tendo em vista sua sustentabilidade, e o elenco de Princípios e Critérios de verificação em consulta, atualmente, é resultado da primeira etapa de consulta pública, realizada no período de dezembro de 2008 a março de 2009. Esta consulta teve inicio no último dia 15, estendendo-se até 15 de setembro de 2009.
Visando ao mais amplo e representativo aporte de contribuições sobre cada critério do elenco, o processo de consulta está sendo desenvolvido em duas etapas de 60 dias cada, via eletrônica, sendo esta a segunda delas, e inclui a realização de duas consultas presenciais abertas – a primeira realizada em 16 de março passado e a segunda com previsão de acontecer em setembro próximo.
Uma vez validado, o elenco de Princípios e Critérios poderá ser adotado por empreendedores, certificadoras e credenciadoras de certificação, nacionais e internacionais, ligadas à atividade agropecuária, e orientará a avaliação de empreendimentos e de selos de certificação que aderirem à Iniciativa. A avaliação de verificação/certificação, feita a partir desse grupo de critérios, tem como unidade básica o empreendimento ou o imóvel rural, e vale para todas as culturas.

Importante: o participante da consulta deve dizer se concorda ou não com o critério, se o acha verificável, bem como propor nova redação, exclusão ou introdução de um novo critério.

Caso mais de uma pessoa de sua organização esteja recebendo esta correspondência, solicitamos a gentileza de nos enviarem apenas uma versão do documento comentado, e que esta represente a posição institucional sobre os princípios e critérios em consulta.
Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos ou informações adicionais, que facilitem a sua participação nesta consulta.
Como participar
A seguir, as orientações sobre como participar da consulta eletrônica:

1. baixe e abra o documento “Segunda Minuta para Consulta Pública - Princípios e Critérios de Verificação” disponível no site www.iniciativabrasileira.com.br,  seção  Consulta Pública;
 
2. Digite suas informações na página de rosto do documento, no campo “Dados do participante da consulta”;
 
3. Faça seus comentários nos campos determinados para esse fim, ao longo do documento;
 
4. Quando terminar seus comentários, salve o documento comentado em seu arquivo pessoal;
 
5. Salvo o documento comentado em seu arquivo pessoal, favor encaminhá-lo  para iniciativabrasileira@amazonia.org.br, colocando em Assunto a frase “Comentários sobre P&C”; e
 
6. Para eventuais reedições que queira fazer a posteriori, basta voltar ao documento salvo em seu arquivo pessoal, fazer as alterações desejadas e reenviá-lo para iniciativabrasileira@amazonia.org.br, mantendo seus dados pessoais e institucionais da primeira versão


15.06.09

Vídeos do II Encontro Nascentes e I Feira de Iniciativas Socioambientais, realizado entre 16 e 18 de outubro de 2008.

Para acessar e ver como foi o Encontro, apresentado em duas partes, clique nos links abaixo:


http://www.youtube.com/watch?v=1D-dpIL6hoI

http://www.youtube.com/watch?v=ulGZJOJTN1s&feature=PlayList&p=84E8E1DF647F8B98&index=1&playnext=2&playnext_from=PL

Fonte: Rodrigo G. Prates Junqueira, Instituto Socioambiental (ISA)
Programa Xingu, Campanha Y IKatu Xingu
tel. 66 3478-34-91
Canarana-MT


18.05.09

Pesquisas pioneiras confirmam benefícios da certificação socioambiental

Realizado a pedido do Imaflora e executado pela ESALQ/USP, pesquisas de campo mostram mudanças significativas para o meio ambiente, condições de vida do trabalhador e gerenciamento dos negócios

O Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – acaba de publicar o livro “E certificar, faz diferença? Estudo de avaliação de impacto da certificação FSC/RAS”. A publicação reúne três estudos e pesquisas de campo, realizados pela primeira vez no Brasil, com o objetivo de quantificar e qualificar os efeitos da certificação socioambiental e foram executados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP.

A demanda partiu do Imaflora e para atendê-la a ESALQ/USP precisou desenvolver a metodologia, até então, inexistente. “Elegemos a cerificação socioambiental como nossa ferramenta de trabalho desde 1995 e acreditamos nela como instrumento capaz de gerar mudanças efetivas. No entanto, apesar de vermos sua eficácia na prática, sentíamos necessidade de medir seus efeitos e alcance e isso só seria possível através de um estudo minucioso, isento e independente”, explica Luis Fernando Guedes Pinto, secretário-executivo do Instituto”.

A ESALQ/USP foi a campo, ao longo de 2008, nas fazendas de café no Cerrado e no sul de Minas Gerais, nas plantações florestais no sul do país e nas comunidades extrativistas no Acre, sempre comparando os quesitos socioambientais em empreendimentos certificados e não certificados. Em todas as situações, os benefícios da certificação foram amplamente constatados. O Imaflora adota os princípios do FSC (Conselho de Manejo Florestal) para a certificação de produtos florestais e da Rede de Agricultura Sustentável (Rainforest Alliance Certified) para produtos agrícolas. No fim do texto há pequena explicação a respeito das duas entidades. Abaixo, segue um breve resumo dos resultados:

Café - Nas fazendas de café foram avaliados, entre outros quesitos, a quantidade de florestas protegidas e em restauração, a conservação dos recursos naturais, o uso de agrotóxicos, o destino do lixo e de outros resíduos, o respeito aos direitos dos trabalhadores e as condições de higiene e de segurança dos alojamentos das propriedades. Nesses casos, a pesquisa constata que os benefícios da certificação foram especialmente significativos no que se refere às condições e qualidade do trabalho da mão de obra empregada. Isso inclui maior nível de escolaridade, qualidade e limpeza das moradias, consultas médicas de rotina, menor rotatividade de trabalhadores fixos e temporários, maior treinamento e capacitação da mão de obra, além de conservação e recuperação dos ecossistemas naturais


Plantações Florestais – Foram comparados sete empreendimentos certificados e sete não certificados, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e os benefícios da certificação foram constatados em todos os quesitos avaliados, em maior ou menor escala. Destacam-se os seguintes pontos: salários e benefícios trabalhistas superiores aos dos empreendimentos não certificados, qualidade da alimentação recebida, uso de equipamentos de segurança no trabalho e outros aspectos ligados à saúde e segurança. Quanto aos benefícios ambientais, a pesquisa identificou que nas propriedades certificadas, os empreendimentos apresentavam, em média, 42% de suas áreas destinadas à conservação contra os 20% previstos em lei para a região. Confirma ainda que as plantações florestais protegem os remanescentes de Mata Atlântica.

Comunidades florestais – Nesse caso, é importante ressaltar uma particularidade do universo estudado: há muitos anos, o governo do Acre e outros setores do manejo florestal do estado adotam diversos princípios da certificação socioambiental como integrantes de suas políticas públicas. Portanto, o estudo identifica impactos positivos da certificação, mas em pequena intensidade. Se, do ponto de vista acadêmico, não foi possível isolar totalmente os efeitos do que vem da certificação ou das políticas locais desenvolvidas, a combinação desses dois fatores indica o caminho da mudança desejada pelo Imaflora..

Serviço:
A versão digital está disponível no site
www.imaflora.org e pode ser baixada livremente.

Sobre os certificados FSC e RAS

O certificado FSC é concedido para empreendimentos (empresas e comunidades) com boas práticas de manejo florestal, que seguem rigorosos critérios sociais e ambientais, convencionados internacionalmente pelo FSC (Forest Stweardship Council, Conselho de Manejo Florestal), estabelecidos de maneira a preservar, ao máximo, a biodiversidade da região. É condição ainda que a cultura e a subsistência das comunidades locais sejam respeitadas, que a contratação da mão-de-obra seja feita de acordo com a legislação em vigor; que os trabalhadores tenham sido treinados e recebido condições dignas de trabalho e alimentação. Tanto o sistema do FSC como da RAS existem para garantir que o manejo florestal e a produção agrícola contribuam para o desenvolvimento sustentável.

O Imaflora está habilitado a avaliar florestas no Brasil, devido a uma parceria com a Rainforest Alliance credenciada ao FSC. Além disso, o Imaflora e outras sete ONGs da América Latina fazem parte da Rede de Agricultura Sustentável.

Sobre o Imaflora

O Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, que trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agrícola. Com atuação nacional e participação em fóruns internacionais, foi fundado em 1995 e tem sede em Piracicaba, interior de São Paulo

Imaflora lança publicação sobre os procedimentos de auditoria simplificada da certificação FSC

Já está disponível na página eletrônica do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) a versão digital da cartilha “Certificação florestal FSC: Entenda os procedimentos simplificados de auditoria SLIMF“.

A publicação foi elaborada com o objetivo de facilitar o trabalho de técnicos e de profissionais, envolvidos com a certificação do manejo florestal comunitário FSC, e de pequenos produtores.

Para isso, o Imaflora traduziu e reuniu em uma única cartilha diversos documentos que tratam dos procedimentos simplificados de auditoria SLIMF (Small and Low Intensity Managed Forests) - sigla em inglês para Manejo Florestal em Pequena Área e/ou Área de Baixa Intensidade.

Elaborados pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal), depois de muitas reuniões técnicas e consultas, os procedimentos SLIMF tem a intenção de simplificar o processo e baixar os custos da certificação para comunidades, pequenos produtores e empresas que manejam áreas pequenas e/ou a exploram com baixa intensidade, ou ainda, que manejam produtos florestais não-madeireiros (por exemplo, óleo, castanha e outros).




23.03.09
I Conferência Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente do Município de Porto de Moz – Estado do Pará

Data: 24 a 27 de Março de 2009
Quadra de Esporte Dom Pedro I
“Planejando o Futuro com responsabilidade ambiental e Desenvolvimento Social”

PROGRAMAÇÃO
24 de Março – Terça-feira
08:00 – 18:00 Inscrição
19:00 – 20:00 Abertura da Conferência e pronunciamento das autoridades presentes
20:00 – 21:00 Leitura e Aprovação do Regimento e informes

25 de Março – Quarta-feira
08:00 – 08:30 Aberturas dos trabalhos da Conferência.
08:30 – 09:30 Mesa I - Apresentação dos Diagnósticos Participativos da Margem Direita do Rio Xingu
Palestrantes: CIFOR e CDS (Projeto comunidades e florestas: IMAZON, IEB, CIFOR e FASE Apoio: União Européia)

09:30 – 10:30 Mesa II – Políticas Públicas para a Produção Familiar: Programa Campo Cidadão do Governo do Estado do Pará: Professor Msc Anderson Serra – Coordenador do Campo Cidadão da Sagri)

10:30 – 10:50 Lanche

10:50 – 11:50 Mesa III – Manejo Florestal Comunitário e Familiar
Palestrantes: Engenheiro Agrônomo Msc Manuel Amaral – Instituto de Educação do Brasil e Professora Doutora Macia Muchagata – Gerente de Florestas Comunitárias do Serviço Florestal Brasileiro.

11:50 – 12:40 Mesa IV – Manejo Florestal Empresarial e Concessões Florestais
Palestrante: Engenheiro Florestal Fernando Ludke – Gerente do Serviço
Florestal em Santarém

12:40 – 14:10 Almoço

14:10 – 15:10 Mesa V - Ordenamento pesqueiro no Estado do Pará.
Palestrante: Claudionor Alexandre Barbosa da Silva -SEPAQ

15:10 – 15:40 Lanche

15:40 – 16:40 A Pecuária no Pará
Palestrante: Sandro Lemanski – Diretor da Adepará

16:40 – 19: 30 Formação dos grupos para reuniões temáticas:
Grupo 1. Agricultura Familiar
Grupo 2. Pesca
Grupo 3. Pecuária
Grupo 4. Manejo Florestal Comunitário e Familiar
Grupo 5. Manejo Empresarial e Concessão Florestal

26 de Março (quinta-feira)
8:00 – 19:00 Continuidade dos trabalhos dos grupos temáticos

27 de Março (sexta-feira)
8:00 – 12:00 Apresentação das propostas dos grupos temáticos e aprovação da plenária.
14:00 – 19:00 Estabelecimento de acordos/convênio de cooperação entre
ongs, governo municipal, estadual e federal.

21.11.08

Conferência governamental sobre os biocombustíveis foi 'uma grande feira de negócios', avalia Lúcia Ortiz, do GT Energia do FBMOS


Finalizada na quarta-feira (19), a 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis promovida pelo governo brasileiro foi, segundo a ambientalista Lúcia Ortiz, “uma grande propaganda do etanol”. O evento não contou com a presença do presidente da República nem de outros chefes de Estado, ao contrário do que havia anunciado anteriormente o Ministério das Relações Exteriores, e não houve fechamento de acordos sobre o biocombustível produzido a partir do etanol. “Foi uma grande feira de negócios”, disse Lúcia, ao analisar a presença de muitos empresários desse setor. Lucia esteve presente nesta conferência e também no evento paralelo organizado pelos movimentos sociais para discutir o modelo da política brasileira em relação à produção ao etanol.

Lúcia Ortiz é coordenadora do Núcleo Amigos da Terra e do GT Energia do Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. É geóloga e mestre em Geociências.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – A Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável é patrocinada pelo governo brasileiro. Em sua opinião, o governo pretende com esse evento?

Lucia Ortiz – A pretensão do governo, ao unir esforços, investir e promover esse evento, foi a de conquistar uma aceitação do etanol brasileiro no mercado internacional. Ou seja, expandir seu mercado de exportação de commodity agrícola energética, principalmente em relação ao etanol, que é produzido a partir de grandes cultivos agroindustriais. Por isso nós chamamos de agrocombustíveis. Em contraposição a esse conceito, a conferência do governo chama de biocombustíveis, como vetor do desenvolvimento sustentável, expressão da qual discordo.

Era esperada a presença de chefes de Estado de nível ministerial, pelo menos, nessa conferência, mas isso não se confirmou. O que estamos vendo no evento oficial é a presença de níveis mais baixos de representação dos governos e uma grande feira de negócios. Existem muitos empresários que estão fazendo uma grande promoção desse setor. A questão da crise financeira afetou a não vinda dos chefes de Estado, mas alguns países não viram aqui oportunidade de firmar acordos ou lançar algum projeto de padronização. Outros países entenderam essa conferência mais como uma grande propaganda do etanol do que uma oportunidade de fazer grandes negócios.

IHU On-Line – Por que você discorda da idéia em torno do biocombustível?

Lucia Ortiz – Eu não concordo com essa tese porque penso que a estratégia de promoção dos agrocombustíveis, utilizada pelo governo brasileiro, tem como base a expansão das monoculturas voltadas à exportação. As monoculturas para os agrocombustíveis se somam a todo o modelo do agronegócio que está em franca expansão e tem impactos diretos e indiretos sobre a redução da biodiversidade, em razão dos deslocamentos de populações tradicionais de pequenos e médios agricultores que de fato produzem o alimento da população brasileira. Eles são ainda são responsáveis pelas mudanças do uso do solo, pelo desmatamento e, desta forma, contribuem para o aquecimento global. Como se destinam para abastecimento da indústria automobilística que prioriza o transporte individual e precisa de insumos que envolvem muita energia para ser produzida, eles alimentam um modelo de transporte e de produção agrícola que é altamente impactante para o clima. Por isso, as mudanças climáticas devem ser resolvidas com mudanças mais estruturais.

IHU On-Line – Os movimentos sociais fizeram um evento paralelo ao oficial, qual o conteúdo das discussões e os objetivos dessa iniciativa?

Lucia Ortiz – Nós tivemos um encontro que reuniu mais de cem pessoas de vários países da América Latina, também dos Estados Unidos, Europa e até da Ásia. Tivemos uma representatividade muito boa e que se reuniu por três dias com o objetivo de avaliar um pouco a conjuntura da crise financeira. Nós a entendemos como uma crise de modelo de civilização, pois estamos vendo a crise climática, a crise energética, a escassez da água e, ainda, a crise financeira que mostra que esse modelo econômico está acabando com o nosso capital natural, a nossa base da vida. A partir desse contexto, nós analisamos a estratégia que o governo quer empurrar e nos aprofundamos na análise dos impactos e as estratégias para minimizá-los. Fizemos críticas específicas e num segundo momento apresentamos nossas propostas para construção da soberania energética e alimentar. É um conceito que se opõe ao discurso e ao conceito do governo.

IHU On-Line – A crise mundial desfocou o debate em torno da crise climática que cada vez mais ganhava espaço ou se trata de oportunidade que poderá alavancar ainda mais o debate sobre a crise ambiental?

Lucia Ortiz – Com certeza, ela é uma oportunidade porque mostra um colapso desse nosso modelo, desse padrão de consumo e produção, de acumulação de riquezas e distribuição desigual e que é baseado no desperdício excessivo de energia. Então, ela traz muitas oportunidades de reflexão e de repensar os modos de vida no campo e na cidade, e centrando nas necessidades reais das pessoas. Por outro lado, vemos que o governo está muito preocupado com o impacto da crise financeira para suas metas de crescimento econômico. É possível que o governo, através dessa crise, para estimular a economia, mesmo aplique recursos públicos nos seus projetos num objetivo de gerar empregos, acelerar a economia apesar a crise. Estamos vendo duas coisas: uma oportunidade de reflexão e de construção de alternativas, mas vemos que a intenção do governo ainda está indo em outro sentido, apostando ainda mais no mercado de exportação, não tanto no que a população precisa.

IHU On-Line – O modelo de política que está sendo realizada para os biocombustíveis será afetado pela crise financeira?

Lucia Ortiz – Imaginávamos que sim, mas, como o próprio governo está investindo forte nesse setor, a crise não afetará a intenção do governo. O que pode afetar é a retração dos mercados que iriam importar. Em duas semanas, uma decisão muito importante será tomada no Parlamento da União Européia em relação à aprovação ou não de metas compulsórias de substituição de combustíveis fósseis por agrocombustíveis. Se eles aprovarem, todo o combustível será importado, pois eles não têm terra para isso. Por isso, as soluções para conter o problema do clima vão recair sobre os países menos responsáveis pelas mudanças. E a intenção do Brasil é avançar nesse setor.

IHU On-Line – Os biocombustíveis afetam a soberania alimentar?

Lucia Ortiz – Sim, porque na medida em que o agronegócio avança, inviabiliza a produção da agricultura familiar, que é a base da soberania familiar no Brasil. O avanço dos agrocombustíveis afeta diretamente sobre o pequeno produtor que sai do meio rural e vai para a cidade. Com isso, nós acabamos importando alimentos ou massificando a nossa dieta alimentar porque não valorizam uma alimentação diversificada e saudável e, principalmente, mais amigável para o meio ambiente.





07.11.08
Fique por dentro:
Sachs: Temos que articular espaços de desenvolvimento de políticas públicas planejadas, para evitar o desperdício de recursos

O Programa Territórios da Cidadania, lançado neste ano pelo Governo Federal com o propósito de erradicar a pobreza no meio rural, recebeu nesta semana um reforço na sua equipe. Trata-se do professor Ignacy Sachs (81), titular há 30 anos da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e considerado mundialmente como um dos maiores especialistas em desenvolvimento sustentável. Um dos resultados deste reconhecimento profissional é a indicação, neste ano, ao Prêmio Nobel de Economia.

O contrato como consultor do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Nead/MDA) e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) foi assinado pelo economista na última quarta-feira (5), em Fortaleza (CE), onde ele participa, até o final da semana, do III Fórum Internacional de Gestão Social dos Territórios.

Nascido na Polônia, mas naturalizado francês, Sachs também possui uma estreita relação com o Brasil, onde chegou com a família aos 14 anos, refugiado da Segunda Guerra Mundial. Estudou no Rio de Janeiro e se formou em Economia na, hoje, Universidade Cândido Mendes. Em 1954, retornou à Polônia e de lá foi para Índia fazer doutorado em Padrões do Setor Público nos Países em Desenvolvimento.

No currículo, estão experiências na organização da Primeira Conferência de Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (ONU), a Estolcolmo-72, realizada na Suécia, e na Cúpula da Terra - mais conhecida como Rio-92. Outra contribuição do professor e pesquisador foi ter participado, nos idos de 1970, da elaboração do conceito do termo ecodesenvolvimento que, tempos depois, passou a ser chamado de desenvolvimento sustentável.

Ignacy Sachs reside atualmente em Paris, onde ministra aulas e dirige o Centro de Estudos sobre o Brasil contemporâneo na França. É conhecido pela defesa de idéias, e ideais, como a de que sustentabilidade não pode ser apenas ambiental, mas, também, social, cultural, econômica e de governabilidade política.

Um pouco antes da sua participação no III Fórum Internacional de Gestão Social dos Territórios, Sachs comentou suas expectativas de trabalho como consultor do Territórios da Cidadania, ressaltou a importância da implementação de políticas públicas simultâneas (que dêem acesso ao conhecimento, equipamentos, crédito e mercados) e foi enfático ao avaliar critérios da reorganização fundiária num país. “Não há reforma agrária sem um estado desenvolvimentista atuante”, afirma.


O senhor considerada um desafio o trabalho de consultoria que prestará ao Territórios da Cidadania, programa iniciado há menos de um ano?

Certamente. E grande! A idéia, a intenção e os objetivos do Territórios da Cidadania são excelentes, mas as dificuldades de comunicação também são enormes. Vivemos num mundo em que estamos acostumados a pensar o desenvolvimento de cima para baixo. Não dá para aceitar a utopia anarquista de que tudo se faz só embaixo. Temos que aprender a gerar um diálogo, uma interação. E isso significa que nós temos que dinamizar aquelas comunidades situadas nas camadas sociais mais baixas. Eu diria que esse é o ponto central do Territórios da Cidadania, além de ser um enorme desafio.

Por que aceitou o convite para esse novo trabalho?
Aceitei porque esse é um desafio que aponta na direção certa. O desafio consiste em encontrar caminhos melhores para aqueles que hoje sobrevivem graças ao Bolsa Família e outros programas semelhantes. Poder olhar mais de perto o que está acorrendo aqui no Brasil é um privilégio. Por isso aceitei o convite com entusiasmo.

Quais as vantagens, o diferencial deste programa como política pública destinada à melhoria das condições socioeconômicas da população rural?

A vantagem, que também é o desafio principal, é que o Territórios da Cidadania cria uma resposta por agora. O Bolsa Família, por exemplo, tem que ser mês após mês, ano após ano. Uma vez que se coloca alguém numa situação em que ele tem como começar a ganhar a vida por si, esse processo gera uma dinâmica econômico-social. Um território que começa a se desenvolver gera a oportunidade de um pulo rápido para a frente. Depois que esse pulo se dá, ele tem um enorme efeito psicológico na população, que já não acreditava em mais nada e passa a acreditar nela mesma. Eu não acredito num futuro onde o destino pertence só a projetos locais. Temos que articular espaços de desenvolvimento de políticas públicas planejadas para evitar o desperdício de recursos. O Territórios propõe exatamente isso!

Por ser um programa reestruturante do meio rural, o senhor acredita que o homem do campo, e a sociedade como um todo, perceberá seus resultados em quanto tempo?

Primeiramente, isso vai depender dos próprios resultados do Territórios da Cidadania. Por outro lado, dependerá também como esses resultados serão difundidos para essa população. Mas, antes de saber como o Territórios da Cidadania vai impactar a imaginação dos brasileiros, é bom pensar como organizar todos esses recursos disponíveis. A minha principal preocupação é como fazer o projeto não virar uma colcha de retalhos. Fazer com que tenha uma coesão, uma lógica interna e, portanto, uma capacidade de auto-definição. Se eu aceitei esse desafio é porque eu espero incomodar todos vocês.

O senhor já desempenhou atividade semelhante, passou por desafios similares ao que enfrentará nesta consultoria?

Não, trabalho semelhante a esse eu nunca fiz. Por sua escala e pelo volume dos recursos comprometidos, o Territórios da Cidadania é um programa pioneiro de planejamento participativo do desenvolvimento territorial voltado à inclusão social.

Nos trabalhos realizados e nações visitadas, o senhor conheceu alguma iniciativa governamental semelhante ao Territórios da Cidadania?

Uma iniciativa governamental da dimensão desta, que doma o touro pelos chifres e diga “aqui estamos com políticas assistenciais, políticas de alívio para a pobreza”, eu não conheço. Há, sim, uma série de políticas de luta contra a pobreza, porém, não tenho conhecimento de um projeto ou programa do tamanho desse que o Territórios da Cidadania está se propondo a ser.

Fonte: sítio do Ministério do Desenvolvimento Agrário


04.11.08

Fique por dentro:

Falando em Pará, trabalho escravo e desmatamento, informa a professora Marijane Lisboa que há um novo documentário na praça a respeito, excelente.

Ele se chama "Nas Terras do Bem-Virá", do Alexandre Rampazzo.

Quem quiser comprar ou obter informações pode telefonar para (11) 3586-1608 ou
escrever para:

Veja, também, o sítio
http://www.mnemocine.com.br/default.asp


22.10.08
Seminário avalia Plano BR-163 Sustentável com sociedade civil e governo - em 30 e 31.10.08

O seminário “Plano BR-163 Sustentável: Entraves, Desafios e Expectativas” será realizado nos próximos dias 30 e 31 de outubro, em Santarém (PA). Promovido pelo Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (Condessa), com apoio dos projetos Fortalecimento da Participação Social no Plano da BR 163 (PROFOR) e Diálogos, o evento contará com a participação de representantes da sociedade civil de Mato Grosso e Pará (ribeirinhos, extrativistas, agricultores familiares, indígenas, quilombolas e ambientalistas) e dos governos federal, estadual e local.

Por meio do diálogo entre diferentes atores sociais, o seminário pretende avaliar o Plano BR-163 Sustentável e definir metas para sua implementação efetiva. Tendo em vista o iminente asfaltamento da via sem um programa de sustentabilidade e a necessidade de se romper com a lentidão com que o plano vem sendo aplicado, o objetivo é fortalecer a mobilização social em torno do projeto. Além disso, busca-se dar visibilidade aos problemas na sua execução e criar uma agenda de compromissos, com prazos, responsabilidades e realização de parcerias, entre sociedade civil e governos.

Representantes do Condessa, a Prefeitura de Santarém e autoridades do Governo Federal e governos estaduais participarão do seminário. A programação conta com cinco mesas para apresentação e debate dos quatro eixos temáticos do Plano BR-163 Sustentável: Ordenamento Territorial e Gestão Ambiental, Fomento a Atividades Produtivas Sustentáveis, Infra-estrutura para o Desenvolvimento, e Inclusão Social a Cidadania. Reflexões sobre o modelo de gestão do plano – as instâncias colegiadas, gerenciamento operacional, monitoramento, sistema de informações e fortalecimento institucional - também compõem a agenda do evento.

A coordenação do Condessa é formada pelas entidades: Grupo de Trabalho Amazônico - GTA; Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (IPAM), Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Pará (Fetagri-PA), Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD). A comissão local de apoio à organização do seminário é coordenada pelo Centro de Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (Ceftbam).

O projeto Diálogos é uma parceria entre o WWF-Brasil, o Instituto Centro Vida (ICV), o Centro de Cooperação Internacional Em Pesquisa Agronômica Para O Desenvolvimento (Cirad), o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).

O Profor - Projeto de Fortalecimento da Participação Social no plano da BR 163, é financiado pelo Fundo Fiduciário das Florestas Tropicais (RTF) do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e admnistrado pelo Banco Mundial, com execução da Rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)e Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR1 63 (Condessa). Em Mato Grosso e no Pará as atividades são executadas por instituições da sociedade civil membros com atuação reconhecida na área de influência da BR 163 nos dois estados.
Fonte: André Alves, Assessoria de Imprensa


21.10.08
Crise Mundial e Repercussão no Setor Sucroenergético
Setor de biocombustíveis discute saídas para a crise


Produtores que formam a cadeia produtiva de agroenergia e de biocombustíveis se reúnem na próxima sexta-feira (24) em Sertãozinho (SP) para discutirem com autoridades, lideranças e economistas a situação real da crise do setor que já dá sinais de desaceleração em seus investimentos.

A escassez de crédito e os planos dos grandes grupos nacionais e dos projetos que contam com aportes financeiros internacionais também serão discutidos no evento que é promovido pelo BrasilAgro e que conta com o patrocínio da Bioenergia Internacional. As inscrições, limitadas, podem ainda ser feitas através do site www.brasilagro.com.br.

A queda no preço do petróleo e os pedidos de recuperação judicial de duas das maiores indústrias produtoras de etanol de milho dos Estados Unidos (Gate Way Ethanol e Greater Ohio Ethanol), aumentaram o grau de preocupação dos usineiros que vivem uma situação de inadimplência em razão dos baixos preços praticados nos mercados de açúcar e etanol nas duas últimas safras.

Para Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), a crise de crédito pegou o setor sucroalcooleiro em cheio e deve acelerar seu processo de consolidação. "Hoje o setor é composto de 380 empresas ligadas a 200 grupos econômicos. A tendência é a de sobrarem de 50 a 100 empresas nos próximos 10 a 15 anos", afirmou.

PROGRAMA
8h - Credenciamento

9h - Painel: A Visão dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioeletricidade
Mediador: Ismael Perina Júnior, presidente da Orplana - Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro - Sul

Maurílio Biagi Filho - Presidente Grupo Maubisa
Representante do Grupo Cosan
Representante do Grupo Santaelisa Vale
Representante do Grupo Brenco
Representante do Grupo ETH (Odebrecht)
Representante do Grupo Tereos (Açúcar Guarani)

10h30 - Depoimentos em Vídeo:

José Serra, Governador do Estado de São Paulo
Dilma Rousseff, Ministra Chefe da Casa Civil
Miguel Jorge, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Prof. Antonio Delfim Netto - Ex-ministro da Fazenda, Planejamento e da Agricultura
Jackson Schneider, presidente da Anfavea

11h - Coffee break

11h30 - Pronunciamento do Deputado Federal e ex-Ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT-SP)

12h30 - Intervalo para almoço

14h - Pronunciamento do Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

15h - Depoimentos em Vídeo:

Guido Mantega, Ministro da Fazenda
Edison Lobão, Ministro das Minas e Energia
Embaixador Rubens Ricupero - Ex-Secretário Geral da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento e Ex-Ministro da Fazenda e do Meio Ambiente
Luiz Aubert Neto - Presidente da Abimaq

15h30 - Coffee break

16h - Painel: Crédito Para o Setor
Mediador: Deputado Federal Duarte Nogueira (PSDB-SP)

Prof. Alberto Borges Matias - FEA/USP
Prof. Sebastião Macedo Pereira - SM Consultoria Integrada
Nelson Rocha Augusto - Banco Ribeirão Preto
Paulo Faveret - Gerente Departamento de Biocombustíveis BNDES
Renato Buranello - Sócio Diretor do escritório Buranello e Passos Advogados
17h30 - Pronunciamento de Luís Carlos Guedes Pinto - Vice-Presidente de Agronegócios do Banco do Brasil e Ex-Ministro da Agricultura
18h30 - Encerramento com buffet de saída

DADOS
Evento: Crise Mundial e Repercussão no Setor Sucroenergético
Data: 24/10/2008
Local: Clube de Campo Vale do Sol, Sertãozinho (SP)
Inscrições: www.brasilagro.com.br e info@brasilagro.com.br
Promoção: BrasilAgro
Patrocínio: Bioenergia Internacional
Apoio: Jornal Agora, STZ TV UHF Canal 59, RGB Comunicação e Buranello e Passos Advogados
Fonte: newsletter@buranello.com.br


15.10.08
Resultado:

Produtores cobram em audiência na Câmara reassentamento de famílias que deixaram áreas da Floresta do Jamanxim

Produtores rurais que tiveram suas terras interditadas pela criação da Floresta Nacional do Jamanxim (PA) comparecem em audiência pública na Comissão da Amazônia

Cerca de 3.600 produtores rurais paraenses, que tiveram suas terras interditadas pela criação da Floresta Nacional do Jamanxim, em fevereiro de 2006, cobram do governo federal regras claras sobre seu destino. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, disse que grandes proprietários serão indenizados e os pequenos, reassentados, mas não há prazos definidos.

Em reunião ordinária da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, realizada ontem (14) na Câmara dos Deputados, o deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA) afirmou que “as famílias foram incentivadas pelo governo militar, há quase 40 anos, a ir para aquela área como forma de ocupação do território nacional” e agora não sabem como e para onde vão.

“Toda aquela região é de reserva [ambiental], então vai tirar de lá e colocar onde? Uma política de governo tem que pensar o meio ambiente, mas também o homem”, disse o deputado.

A presidente da Associação dos Produtores do Vale do Garça, Nelci Rodrigues, afirmou que os moradores se comprometem a não desmatar, mas precisam de instrução para conservar a floresta e obter sua subsistência.

“Estamos muito aflitos, numa terra do não pode, e queremos uma solução para aquelas famílias que já estão lá numa área aberta. Pedimos que vá educação para lá, que levem o plano do manejo sustentável, mas que seja também para as famílias, e não apenas para empresas”, desabafou Nelci.

Ela disse que a região é carente de acesso à educação, saúde e que, em muitas propriedades, não há energia elétrica.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, e o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, reconheceram que houve “confusão” entre as políticas públicas de 30 anos atrás e as de agora, o que leva a uma situação de instabilidade.

Para tentar resolver a questão sobre o destino das famílias que ocupam a área transformada em floresta nacional, os dois representantes do governo se comprometeram a abrir uma nova discussão amanhã, às 9h, na sede do Instituto Chico Mendes.
Os proprietários pedem ainda a identificação e expulsão dos grileiros e a oportunidade de explorar sustentavelmente a floresta.
Fonte: Danilo Macedo, repórter da Agência Brasil

14.10.08

Audiência debate destino de produtores que perderam terras no Pará

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional discute hoje (14) o destino de 3.600 produtores rurais que tiveram suas terras interditadas após a criação da Floresta Nacional do Jamanxim, no município de Novo Progresso (PA). A floresta, de aproximadamente 1,3 milhão de hectares, foi criada pelo governo federal em 2006.

"O governo não se preocupou em calcular o impacto, sobretudo social, que essa determinação causaria sobre os produtores rurais que vivem nos limites da reserva e que terão de abandonar suas casas, sem ter para onde ir", diz o deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA), que propôs o debate. Eles temem ficar sem indenização, pois muitos não possuem os títulos das terras que ocupam. "Se o governo queria fazer uma reserva ambiental ali, deveria ter feito isso há 30 anos e não em 2006, depois que o próprio governo incentivou a ida de trabalhadores sem-terra para a Amazônia", acrescenta.

A Câmara analisa do Projeto de Lei 2224/06, do deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA), que anula a criação e a ampliação de diversas unidades de conservação ambiental no Pará, entre elas a Floresta do Jamanxim.

Em julho último, a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar solicitada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso (Sinprunp), que pediu a anulação da criação da floresta. Segundo a ministra, o sindicato não provou que o governo deixou de realizar estudos técnicos e consulta prévia à população.

Convidados
Foram convidados para o debate:
- o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello;
- o diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) , Flávio Montiel da Rocha;
- o presidente do sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon da Silva Menezes;
- o presidente da Associação dos Produtores Rurais Vale da Garça, Nelci Rodrigues;
- o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Rezende de Azevedo.

A reunião será realizada às 14 horas no plenário 11 da Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Câmara

Acontece:
IICA e Fórum DRS abrem debate virtual sobre Gestão Social dos Territórios

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (Fórum DRS) lançam o III Debate Virtual do Fórum DRS.

Nesta edição, o debate terá como tema principal a Gestão Social dos Territórios e propõe fomentar a discussão em torno do território e das novas formas de organização e ação dos atores sociais, privilegiando 5 tópicos:

- Gestão Social dos Territórios;

- Análise Comparativa das Políticas Públicas de Desenvolvimento Territorial;

- Gestão de Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural no Contexto das Novas Institucionalidades;

- Marco Jurídico-normativo para o Desenvolvimento Rural com Enfoque Territorial;

- Sistemas de Financiamento para Projetos Territoriais Estratégicos de Natureza Multissetorial

O Debate será mediado por uma equipe de professores do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura (OPPA/CPDA). Os textos provocativos do Debate estão disponíveis no portal do Fórum DRS, por intermédio do link: www.iicaforumdrs.org.br/forum

Para participar das discussões basta inscrever-se no Fórum:
1- Acesse o site para realizar o cadastro: http://www.iicaforumdrs.org.br
Clique no link: “Fórum de Discussão” no topo da página.
2- Como faço para me registrar?
O registro é rápido e fácil.
Siga as instruções:
3. Clique no botão “Registrar”, para criar um registro;
4. Aceite os termos de participação do Fórum clicando no link
“Aceito estes termos e tenho mais que ou exatamente 13 anos
de idade”;
5. Preencha os dados solicitados e clique no botão “Enviar”;



De 16 a 18 de outubro de 2008

II Encontro Nascentes do Xingu e I Feira de Iniciativas Socioambientais acontecerão em outubro, em Canarana, no Mato Grosso
Evento reúne iniciativas para a conservação da Bacia do Xingu

Produtores da região do Xingu no Mato Grosso poderão expor suas iniciativas para a conservação e recuperação dos recursos naturais no II Encontro Nascentes do Xingu e I Feira de Iniciativas Socioambientais, de 16 a 18 de outubro, no Parque de Exposições Cidade Jardim, em Canarana, a 800 quilômetros de Cuiabá. Trata-se de dar visibilidade aos projetos de adequação socioambiental, restauração florestal, educação ambiental e formação de atores locais, empreendidos pela Campanha Y Ikatu Xingu entre 2005 e 2008. Também pretende-se debater os rumos e desafios que a campanha terá à sua frente.

Mesas redondas, palestras, mini-cursos, oficinas e estandes levarão ao público amostras do que a campanha tem realizado na região, além de proporcionar a discussão sobre temas relevantes para a população que vive na Bacia do Xingu como mercado de carbono, questão energética e de infra-estrutura, diferentes usos econômicos do Cerrado e da Floresta. Também se pretende desenhar novas estratégias voltadas ao desenvolvimento territorial sustentável, e iniciar as discussões para a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Xingu. Os interessados em participar dos mini-cursos e das oficinas poderão fazer suas inscrições durante os eventos.

Os eventos serão realizados pelo ISA e a Prefeitura de Canarana, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, Instituto Centro de Vida (ICV), Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com apoio da Fundação Rainforest da Noruega, União Européia, Usaid/The Nature Conservancy e Fundação Doen.

Feira de Iniciativas Socioambientais – A I Feira de Iniciativas Socioambientais acontecerá paralelamente ao II Encontro Nascentes do Xingu, e contará com 37 estandes que apresentarão projetos socioambientais desenvolvidos em toda a Bacia do Xingu por povos indígenas, agricultores familiares, escolas e produtores rurais. Cerca de 130 expositores disponibilizarão ao público informações sobre as ações que vêm desenvolvendo como agricultura orgânica, agrofloresta, produtos artesanais e sem agrotóxico, educação ambiental, reflorestamento de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e matas ciliares.

As iniciativas indígenas serão apresentadas pelas etnias Kaiapó, Ikpeng, Xavante, Panará, Kisêdjê, Yudjá e Kaiabi. Enriquecimento de quintais e pomares, coleta, beneficiamento e venda de sementes de espécies de árvores nativas, apicultura, artesanato e resgate da alimentação tradicional são alguns exemplos do que será exibido nos estandes.

Atividades culturais

Constam na programação do encontro algumas atividades culturais voltadas aos públicos adulto e infantil. Um exemplo é a “Sala Interativa Portal do Xingu”, um espaço para a sensibilização das crianças presentes sobre temáticas socioambientais, que será disponibilizado no galpão central da feira. Nessa sala, as crianças farão, de forma lúdica, um passeio pelo Rio Xingu, que ressaltará a necessidade de conservação e restauração ambiental da região.
Haverá ainda apresentações indígenas e a Mostra de Cinema Ambiental, que acontecerá todos os dias e levará aos visitantes filmes que abordam questões ambientais.

Sobre a Campanha Y Ikatu Xingu

O I Encontro Nascentes do Xingu aconteceu em outubro de 2004, também em Canarana, e representou o início de um grande esforço coletivo - de pecuaristas, indígenas, agricultores familiares, organizações não-governamentais, governamentais e de pesquisa e poder público - para reverter o quadro de degradação das nascentes do Rio Xingu. A proposta foi chamar a atenção da população e propor ações para recuperar e conservar as matas ciliares dos rios e das nascentes que compõem a Bacia do Xingu.

Naquele momento nasceu a Campanha Y Ikatu Xingu (que significa “água boa, água limpa do Xingu”, na língua dos Kamaiurá, um dos povos que habita o Parque Indígena do Xingu) para proteger e recuperar as nascentes e as matas de beira de rio do Xingu. Os atores locais assumiram um compromisso para o desenvolvimento de ações estratégicas, das quais surgiram mais de 50 projetos e iniciativas para a formação de lideranças socioambientais; planejamento e ordenamento territoriais; sistemas agroflorestais e geração de renda; pesquisas; gestão e educação ambiental; fortalecimento de organizações locais. Mais de 70 entidades, de diferentes setores da sociedade, envolveram-se com esses projetos, e agora, quatro anos depois, elas poderão mostrar os resultados de suas ações e discutir planos futuros para conciliar produção e conservação.


Acontece hoje, 02.10.08, na Guatemala:

La Coordinación de ONG y Cooperativas -CONGCOOP- y el Instituto de Estudios Agrarios y Rurales -IDEAR- con el apoyo de la Fundación Soros Guatemala, DED Alemania, DANIDA Dinamarca y Asdi Suecia tienen el agrado de invitarle a participar en la Presentación y Foro-Debate alrededor de la investigación:

“Caña de azúcar y palma africana:
Combustibles para un nuevo ciclo de acumulación y dominio en Guatemala”


En este foro estarán participando como invitado el Sr. Julio Recinos, Ministro de Agricultura Ganadería y Alimentación, y como comentaristas el Sr. Leonel Castañeda, Presidente de la Comisión de Agricultura del Congreso de la República; el Sr. Eduardo Gudynas, Secretario Ejecutivo del Centro Latinoamericano de Ecología Social –CLAES- Uruguay; el Sr. Daniel Pascual de la Coordinadora Nacional de Organizaciones Campesinas -CNOC- y el Sr. Gerardo Sub, Representante Comunitario del Municipio de Panzós.

La actividad se realizará el día jueves 2 de octubre, a las 17:00 horas en el hotel Royal Palace, situado en la 6ª Av. 12-66, de la Zona 1.

Favor confirmar su asistencia con Arlyn Jiménez al 24310261 ó 24320966.

Helmer Velásquez
Director Ejecutivo
Coordinación de ONG y Cooperativas
CONGCOOP


Dia 23 de setembro de 2008:

Cadeias produtivas de Santa Catarina estudam certificação na produção integrada


Os benefícios da certificação na produção integrada e a realidade do sistema no Brasil e na Europa serão temas do 1º Encontro de Produção Integrada em Santa Catarina, no dia 23 de setembro. O evento, promovido pela Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/SC), será no auditório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em Florianópolis.

O encontro é aberto a técnicos, produtores, transformadores, transportadores, distribuidores e consumidores de produtos agropecuários. A intenção é difundir a cultura da produção integrada entre os agentes das cadeias produtivas do estado.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará representado pelo coordenador-geral de Sistemas de Produção Integrada, Luiz Carlos Bhering Nasser, que fará palestra sobre a produção integrada na Europa e no Brasil, e pela coordenadora de Produção Integrada da Cadeia Pecuária, Cláudia Lima, que enfocará a visão dos usuários.

Mais informações do evento no (48) 3261-9909 ou pelos endereços eletrônicos: josecarlos.ramos@agricultura.gov.br e andre.barbosa@agricultura.gov.br.
Fonte: Cristiane Araujo, Agência Estado

Hoje, 11.09.08:

Seminário discute Avicultura Industrial no Tocantins

Visando o aprimoramento de técnicos e avicultores do Estado no que se refere ao manejo avícola, biossegurança, conforto animal e gestão ambiental, entidades realizam o I Seminário Estadual de Avicultura Industrial.

O evento que acontece nesta quinta-feira, 11/09, na cidade de Tocantinópolis pretende a partir das diferentes experiências que serão apresentadas, estruturar um novo modelo de avicultura que atenda as expectativas dos criadores e proporcione um produto com possibilidades de diferenciação junto ao mercado.

Entre os palestrantes, estão especialistas da Universidade Federal do Tocantins, pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves – Concórdia/SC e um médico veterinário especialista em Ciências Aviárias - Londrina/PR.

Realizado pelo Sebrae em parceria com a Seagro, Asa Norte Alimentos, Associação de Avicultura do Norte do Tocantins – Avinto e outras instituições parceiras, o seminário visa levar informação a um setor que cresce a cada dia em todo o país. A expectativa é que cerca de 120 pessoas participem da discussão que acontecerá a partir das 8h no auditório da Universidade Federal do Tocantins na cidade de Tocantinópolis.

Programação:

09:00 - Palestra: Biossegurança em aviários como forma de aumento na Lucratividade - Dr. Ludio Martins Gomes - Médico Veterinário Especialista em Ciências Aviárias - Londrina/ PR.
 
10:30 - Palestra: Tecnologias e Conhecimentos Ambientais necessários para uma Avicultura de Futuro - Dr. Julio Cesar Pascale Palhares - Pesquisador da Embrapa Suinos e Aves - Concórdia/ SC.
 
14:00 - Palestra: Aspecos Ambientais na Avicultura Industrial como forma de melhorar a Produtividade - Drª. Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz - Doutora em Bioclimatologia Animal - Professora da Universidade Federal do Tocantins.
 
16:00 - Palestra: Aproveitamento da Cama de Frango como Adubo, considerações Técnicas e Vantagens Econômicas - Dr. Julio César Pascale Palhares - Pesquisador da Embrapa Suinos e Aves - Concórdia/ SC.
 
Parceiros
São parceiros na realização deste evento a Universidade Federal do Tocantins, Banco da Amazônia, Embrapa Suínos e Aves, Prefeitura de Tocantinópolis, Adapec, Naturatins, Ruraltins, Banco do Brasil, Escola Agrotécnica Federal de Araguatins, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, FAET e SENAR.



25 a 27 de agosto de 2008
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Seminário Internacional
Desafios Atuais das Políticas Públicas para o Meio Rural:
Sustentabilidade, Agricultura e Segurança Alimentar

Organização: CPDA/ICHS/UFRRJ e CIRAD/França
Veja mais detalhes e programação em
Não Perca!




Acompanhamento de iniciativas
existentes:

Moratória da Soja na Amazônia completa um ano:
Ainda há muito que fazer:
veja noticiário

30.10.07
Oficina sobre Licenciamento Ambiental Rural e Regularização Fundiária na Amazônia Legal
Uma oficina sobre sistemas de Licenciamento Ambiental foi realizada, em Brasília, dias 30 e 31 de outubro de 2007, promovida pelo Grupo de Trabalho da Soja -que reúne ONGs e Abiove, Anec e empresas que estão acompanhando o processo da Moratória da Soja na Amazônia Legal - e do governo Federal.
O objetivo do encontro foi elaborar uma Agenda de Compromisso entre a Administração Pública, o Setor Produtivo e a Sociedade Civil Organizada que torne viável a regularização ambiental e fundiária das atividades agropecuárias na Amazônia Legal.
Os trabalhos ocorreram na sede da Embrapa, no final da Asa Norte, Brasília, e contaram com a participação -além dos membros do GTS e de ONGs que trabalham no tema - de representantes da Casa Civil da Presidência da República, do MMA, MI, de secretários estaduais de meio ambiente, procuradorias estaduais e Federal, Incra, CNA, Febraban e fundos de previdência complementares.
A organização do evento coube à Casa Civil da Presidência da República, MMA, MI e Incra, tendo como parceiras Embrapa, Greenpeace e Abiove. A participação se dá por convite, não sendo a oficina aberta ao público em geral.